Gabriel Ferreira |
O músico, artista plástico e escritor Gabriel Ferreira apresentou nesta quinta-feira (28), no Museu de Arte Contemporânea-MAC, o livro Bié - Memória Ilustradas, Infâncias, Ironias.
“Sempre sentira a necessidade de ilustrar algumas das minhas memórias infantes. Época em que a imaginação tinha uma elasticidade sem precedentes; voava alto e dava rasantes sobre a minha própria cabeça. Desde à tenra idade juntava fatos reais e probabilidades para construir um mundo bastante particular. A timidez favorecia uma introspecção profunda a ponto daquela criança tanquinhense, chamada de Bié, sentir-se uma pessoa invisível, um peixe fora d’água ou, ainda, um pássaro de rumo incerto. Sentia-se apenas notada por seus desenhos, caracterizados não apenas como garatujas ou rabiscos sem sentidos, neles havia um nível de consciência e consistência advindo de um observador com boas predileções artísticas” (Gabriel Ferreira).
Gabriel começou tocar percussão aos 10 anos de idade. Foi discípulo do maestro Nildon Souza e Antônio Menezes, atuou como músico da Filarmônica Maria Quitéria e acompanhou diversos artistas como: Paulo Akenaton, Silvério Duque, Dêvisson leal, entre outros.