Compositor. Cantor. Escritor.
Nasceu a 7 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Bahia. Filho de José Telles Veloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Veloso, mais conhecida como dona Canô. Tem sete irmãos: Nicinha, Clara, Mabel, Irene, Rodrigo, Roberto e Maria Bethânia (cujo nome escolhera por causa de uma valsa do compositor pernambucano Capiba). Seu sobrenome não vem com o "n" e o "l" dobrados em Vianna e Telles, respectivamente, por descuido do escrivão. Desde menino, demonstrou interesse pela música, pintura e depois pelo cinema. Tirava de ouvido canções aprendidas no rádio e pintava a óleo, a princípio paisagens e casarios, e mais tarde abstrações. Em 1952, gravou "Feitiço da Vila" (Vadico e Noel Rosa) e "Mãezinha querida" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), acompanhado ao piano por Nicinha, sua irmã mais velha. A gravação não teve intenção profissional, foi apenas de circulação familiar. Durante o ano de 1956, num curto período em que morou em Guadalupe, no Rio de Janeiro, freqüentou o auditório da Rádio Nacional, palco de apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros da época. No ano seguinte, retornou a Santo Amaro. Em 1959, conheceu o trabalho de João Gilberto através do LP "Chega de saudade", apresentado por um amigo do ginásio. Este seria o músico que mais influenciaria sua trajetória artística: "No João, parece que é tudo mais justo, necessário: melodia, as vogais, as consoantes, os sentimentos, o respeito por aquela forma, que ele reconheceu ali, o jeito daquelas coisas se expressarem esteticamente. João traduz a canção." (Songbook Caetano Veloso vol.1). Em 1960, após concluir o curso ginasial (atual ensino fundamental), mudou-se com a família para Salvador, onde concluiu o colegial (atual ensino médio). Entre os anos de 1960 e 1962, escreveu críticas de cinema para o "Diário de Notícias". Neste mesmo período, aprendeu a tocar violão e cantou com a irmã Maria Bethânia em bares de Salvador. Ingressou na Faculdade de Filosofia, da Universidade Federal da Bahia, em 1963. Ainda neste ano, conheceu e tornou-se amigo do ídolo que já conhecia pela TV, Gilberto Gil, apresentado pelo produtor Roberto Santana. Conheceu também Gal Costa, ainda chamada de Maria da Graça, e Tom Zé. Casou-se, em 21 de novembro de 1967, com a baiana Dedé Gadelha, numa cerimônia que traduzia os ares contraculturais da época. No dia 22 de novembro de 1972 nasceu seu primeiro filho com Dedé, Moreno Veloso, e no dia 7 de janeiro de 1979, Júlia, que morreu dias depois. Seu pai morreu em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos. Em 1986, já separado de Dedé Veloso, uniu-se à carioca Paula Lavigne, com quem teve mais dois filhos, Zeca Lavigne Veloso, nascido no dia 7 de março de 1992, e Tom Lavigne Veloso, nascido em 25 de janeiro de 1997, em Salvador, no dia do aniversário de Tom Jobim.
Nasceu a 7 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Bahia. Filho de José Telles Veloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Veloso, mais conhecida como dona Canô. Tem sete irmãos: Nicinha, Clara, Mabel, Irene, Rodrigo, Roberto e Maria Bethânia (cujo nome escolhera por causa de uma valsa do compositor pernambucano Capiba). Seu sobrenome não vem com o "n" e o "l" dobrados em Vianna e Telles, respectivamente, por descuido do escrivão. Desde menino, demonstrou interesse pela música, pintura e depois pelo cinema. Tirava de ouvido canções aprendidas no rádio e pintava a óleo, a princípio paisagens e casarios, e mais tarde abstrações. Em 1952, gravou "Feitiço da Vila" (Vadico e Noel Rosa) e "Mãezinha querida" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), acompanhado ao piano por Nicinha, sua irmã mais velha. A gravação não teve intenção profissional, foi apenas de circulação familiar. Durante o ano de 1956, num curto período em que morou em Guadalupe, no Rio de Janeiro, freqüentou o auditório da Rádio Nacional, palco de apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros da época. No ano seguinte, retornou a Santo Amaro. Em 1959, conheceu o trabalho de João Gilberto através do LP "Chega de saudade", apresentado por um amigo do ginásio. Este seria o músico que mais influenciaria sua trajetória artística: "No João, parece que é tudo mais justo, necessário: melodia, as vogais, as consoantes, os sentimentos, o respeito por aquela forma, que ele reconheceu ali, o jeito daquelas coisas se expressarem esteticamente. João traduz a canção." (Songbook Caetano Veloso vol.1). Em 1960, após concluir o curso ginasial (atual ensino fundamental), mudou-se com a família para Salvador, onde concluiu o colegial (atual ensino médio). Entre os anos de 1960 e 1962, escreveu críticas de cinema para o "Diário de Notícias". Neste mesmo período, aprendeu a tocar violão e cantou com a irmã Maria Bethânia em bares de Salvador. Ingressou na Faculdade de Filosofia, da Universidade Federal da Bahia, em 1963. Ainda neste ano, conheceu e tornou-se amigo do ídolo que já conhecia pela TV, Gilberto Gil, apresentado pelo produtor Roberto Santana. Conheceu também Gal Costa, ainda chamada de Maria da Graça, e Tom Zé. Casou-se, em 21 de novembro de 1967, com a baiana Dedé Gadelha, numa cerimônia que traduzia os ares contraculturais da época. No dia 22 de novembro de 1972 nasceu seu primeiro filho com Dedé, Moreno Veloso, e no dia 7 de janeiro de 1979, Júlia, que morreu dias depois. Seu pai morreu em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos. Em 1986, já separado de Dedé Veloso, uniu-se à carioca Paula Lavigne, com quem teve mais dois filhos, Zeca Lavigne Veloso, nascido no dia 7 de março de 1992, e Tom Lavigne Veloso, nascido em 25 de janeiro de 1997, em Salvador, no dia do aniversário de Tom Jobim.
Fonte: www.dicionariompb.com.br